Passa pela vida um vagabundo,
cujo ocupação é percorrer o mundo,
em voraz busca por você.
Única preoucupação muito lhe custa,
o que era prazer vira disputa
e a existência resume-se em medo de te perder.
Sei que, em vão, nada foi destruido,
pois o amor não jaz esquecido,
agora, nem morto ele está.
Apenas, em mim, deveras dormente,
o peito há muito não sente,
o que a tua ausência tratou de negar.
Lanço o olhar e a encontro lépida,
beijo-te a boca e fica intrépida,
observa-me e me sinto confuso.
Mágico toque faz-me esquecer,
que minha vida foi esperar e sofrer,
em consequência de completo desuso.
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