Sou animal sempre a espreita,
A enjaular sentimentos em versos;
Conosco, a vileza se exibe afeita,
A revelar o quanto fomos perversos.
Quantos projetos, mil desvarios,
Homem trapaça é bicho arredio,
É animal que vive em seu sonho...
Nós, nossas idéias; que medonho!
Ser do mundo é na dor ser precoce,
Não nos tiveram amor, mas posse;
Pois sou quem ficou sem carinho,
Eu sou aquele que findou sozinho.
Que só por uma chorou, amou, sofreu,
Mas em compensação, por todas bebeu.
Tuesday, January 22, 2008
Thursday, January 10, 2008
AMAR SOZINHO
Aquele que vive só,
Só vive a frustração:
No amor, a imperfeição,
No sentir, o próprio dó.
Leva em indissolúvel nó,
Atado, consigo, a solidão,
Negada lhe foi a paixão,
Por ousar um amor maior.
Na algibeira do seu paletó,
Oculta versos, uma afeição,
Vela tão distinta devoção,
Que o eleva e o desfaz em pó.
Oh! Arruinados são os que amam,
Cujos prantos de dor os difamam.
Só vive a frustração:
No amor, a imperfeição,
No sentir, o próprio dó.
Leva em indissolúvel nó,
Atado, consigo, a solidão,
Negada lhe foi a paixão,
Por ousar um amor maior.
Na algibeira do seu paletó,
Oculta versos, uma afeição,
Vela tão distinta devoção,
Que o eleva e o desfaz em pó.
Oh! Arruinados são os que amam,
Cujos prantos de dor os difamam.
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