Quem és tu que bates à minha porta agora?
Mal escuto o teu chamado e já invades assim
a minha vida.
Ouve-me bem, limpa cuidadosamente os teus
pés antes de deixar marcas no meu tapete.
Pela tua presença, já ansiava. É pena que
ainda tenho medo, medo de que não compreendas
todas as emocões que te entrego sem vacilar.
Escusa-me, querida, pois, por hora, apenas
consigo oferecer-te palavras de temor e não de amor;
porém, entende-me: até o mais generoso dos sentimentos
necessita de uma quota mínima de carinho para sobreviver.
Minha flor, não te assuste com o que agora te falo,
contudo, a vida ensinou-me que, se não retribuíres
os meus carinhos, em vão te amarei.
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