A tristeza ocupa a minha alma,
mas só a parte que dou à ela,
o amor veio e me arrancou a calma,
e todo meu desejo deságua nela.
Mas de que vale o amor, sem o ser amado?
Para que o anseio, se não pode ser saciado?
Mesmo assim, é nele que eu acredito, e, por você,
me levanto, sinto e grito: não canso de te querer.
Oh! o amor, escultor disfarçado de sentimento,
por vezes, faz de mim, formas belíssimas,
por vezes, me reduz a fragmentos.
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