Se esta dor que me destrói o peito,
Transpusesse o espírito que sofre;
Se o amor que surge e logo morre,
Pudesse nos cristalizar ao infinito.
Se a dor que se agita em meu grito,
Valesse-me o ardil que te socorre,
Se meu destino atingisse onde foges,
Amar-te seria o meu derradeiro fito.
Se eu morresse toda vida por te amar,
Para que vivesse um segundo a delirar,
Delirar em tua ignara boca; falsos seios...
Se em humano sentir eu falasse meus anseios,
E tu me amasses metade do que te amo,
Eu teria, em dobro, o amor que reclamo.
Thursday, December 13, 2007
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