Sou animal sempre a espreita,
A enjaular sentimentos em versos;
Conosco, a vileza se exibe afeita,
A revelar o quanto fomos perversos.
Quantos projetos, mil desvarios,
Homem trapaça é bicho arredio,
É animal que vive em seu sonho...
Nós, nossas idéias; que medonho!
Ser do mundo é na dor ser precoce,
Não nos tiveram amor, mas posse;
Pois sou quem ficou sem carinho,
Eu sou aquele que findou sozinho.
Que só por uma chorou, amou, sofreu,
Mas em compensação, por todas bebeu.
Tuesday, January 22, 2008
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