Aquele que vive só,
Só vive a frustração:
No amor, a imperfeição,
No sentir, o próprio dó.
Leva em indissolúvel nó,
Atado, consigo, a solidão,
Negada lhe foi a paixão,
Por ousar um amor maior.
Na algibeira do seu paletó,
Oculta versos, uma afeição,
Vela tão distinta devoção,
Que o eleva e o desfaz em pó.
Oh! Arruinados são os que amam,
Cujos prantos de dor os difamam.
Thursday, January 10, 2008
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