E eu que nunca te esqueci, e nem esquecerei.
A cada arfar do meu peito, te sinto mais forte
em minha vida.
Querida, sofro a ânsia de ver, do amor a che-
gada e da saudade a partida.
Deixei-me enganar. Para os teus defeitos, fi-
quei cego, engoli meu ego, e o meu espelho
já reflete um escombro humano.
E eu que sempre te amei, não posso negar-te
agora; ao me deixares, deixaste, em mim, toda a tua
história.
Ó paixão inglória! A tristeza ausenta-se do teu
lado; quando toca-me o corpo, fico desarmado;
rendo-me antes mesmo de lutar.
Porém, se de mim, o teu olhar se olvidar, nenhu-
ma gota de desejo irei te ofertar.
Monday, September 18, 2006
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